Não conhecendo nenhuma tradução para português, a presente é da minha lavra.
Il sogno cattivo
Se guardo questo pettine sottile
di tartaruga e d’oro, che affigura –
opera egregia di cesellatura –
un germoglio di vischio in novo stile,
risogno un sogno atroce. Dal monile
divampa quella gran capellatura
vostra, fiammante nella massa oscura.
E pur non vedo il volto giovenile.
Solo vedo che il pettine produce
sempre capelli biondo-bruni e scorgo
un cielo fatto delle loro trame:
un cielo senza vento e senza luce!
E poi un mare… e poi cado in un gorgo
tutto di bande di color di rame.
O Sonho mau
Se olho para este pente fino
de tartaruga e d’oiro, que parece –
obra egrégia de cinzeladura –
um rebento de visco em novo estilo,
Ressonho um sonho atroz. Da jóia
alastra aquela grande cabeleira
vossa, flamejante na massa obscura.
E contudo não vejo o vulto juvenil.
Só vejo que o pente produz
sempre cabelos loiro escuro e diviso
um céu feito só das suas tramas:
Um céu sem vento e sem luz!
Depois um mar... e caio num vórtice
todo de faixas de cor de cobre.
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