quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais um poema de Guido Gozzano: La forza


La forza

A Mario B., lottatore

Bestialità divina, amico Mario,
quando affatichi i muscoli ben atti
e cingi e premi, ansando, e scuoti a tratti
il torso dell'atletico avversario!

Bene sai l'arte della forza. In vario
modo lo spossi e incalzi e pieghi e abbatti;
ti sussulta nei muscoli contratti
non so che desiderio sanguinario.

Gràvagli sopra, crudelmente bello,
con le scapole fa ch'egli riverso
tocchi la rena e "vinto" gli si gridi!

Ridevole miseria d'un cervello
quando il proteso già pollice verso
"Uccidi - griderei - Uccidi! Uccidi!"


A força

A Mario B., lutador

Bestialidade divina, amigo Mario,
quando afadigas os músculos bem aptos
e cinges e premes, ofegante, e a golpes bates
o torso do atlético adversário!

Bem conheces a arte da força. De vários
modos o evitas e persegues e dobras e abates;
freme-te nos músculos contraídos
não sei que desejo sanguinário.

Apoia-lhe em cima, cruelmente belo,
com as escápulas faz com que ele deitado
toque na areia e "vencido" se lhe grite!

Risível miséria de um cérebro
quando já teso o polegar está
"Mata - gritaria - Mata! Mata!"


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